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sábado, 15 de outubro de 2011

COMO CATEQUISTA, SOMOS TODOS MISSIONÁRIOS?


A MISSÃO DA IGREJA É EVANGELIZAR
A palavra evangelizar resume toda a ação de Jesus. Evangelizar é fazer chegar a Boa Nova a todos. E a Boa Nova que Jesus anuncia é o Reino de Deus e a salvação para toda a humanidade". Evangelizar émissão primeira da Igreja, das nossas comunidade e da catequese.
Todos os cristãos são chamados a seguir aquilo que São Paulo diz: "Anunciar o Evangelho não é um título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Cor 9, 16).
A evangelização implica em quatro exigência:
Serviço como testemunho do amor gratuito de Deus para com cada pessoa humana. Somos Igreja servidora que vai ao encontro dos irmãos, especialmente dos pobres, pequenos e sofredores.
Diálogo como reconhecimento do valor do outro como pessoa humana. Ser evangelizador é cultivar no coração e nas atitudes de vida a capacidade de dialogar, de escutar, de acolher e de perceber os valores na outra pessoa e nas culturas.
Anúncio de Jesus Cristo e de seu Evangelho.
"Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulo. Batizando-os em nome do Pai, e do filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28,18-20).
Testemunho de vivência comunitária. Comunidades cristãs como sinal de Deus no mundo. As nossas comunidades eclesiais precisam ser acolhedoras, valorizando as pessoas e ajudando a integrar a fé e a vida. O testemunho de fraternidade, de vida, de esperança e de construção do Reino irradia no coração dos catequizandos.

CATEQUESE MISSIONÁRIA
dimensão missionária é parte integrante da catequese. Ela quer aprofundar a fé, formar comunidade cristã para o seguimento de Jesus Cristo e despertar a consciência de que todos somos responsáveis pela evangelização.

Que crê não pode deixar de testemunhar, de revelar e de anunciar Jesus Cristo. Neste sentido a catequese pode dar um passo importante: deixar de ser uma catequese passiva e receptora de conhecimentos para se tornar
uma catequese impulsionadora da dimensão missionária.

TODOS SOMOS MISSIONÁRIOS
Pelo batismo tornamo-nos missionários. Todos somos chamados à missão de evangelizar, de ir ao encontro do outro, de anunciar o Evangelho, de promover a justiça e de anunciar a vida que brota de Jesus Cristo.
A catequese é uma força evangelizadora em nossos comunidades. Envolve a família, os pais, jovens, crianças e comunidade. Onde a catequese é assumida com esmero, com investimento na formação de catequistas, na atualização do método e dos conteúdos, ela exerce uma missão fundamental na formação das comunidades e da evangelização.
Dom Juventino Kestering
Bispo de Rondonópolis - MT


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A FAMÍLIA MISSIONÁRIA


Cristo deixou-nos a ordem: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade”. Somos enviados a proclamar a Palavra de Deus a todos os homens, universalidade esta marcada pelo horizonte próprio da evangelização.
A missão da Igreja expressa-se numa única palavra: “evangelizar”, isto é, anunciar a Boa Noticia de Jesus. Aqui esta radicada a “catolicidade” da Igreja: chegar aos confins da Terra. A missão evangelizadora da família cristã possui esta dimensão missionária católica. O sacramento do matrimônio renova nos cônjuges e pais cristãos o compromisso do batismo, tornando-o atual, na qualidade de testemunhas de Cristo e como verdadeiros e próprios missionários do amor e da vida.
O primeiro ambiente de evangelização é a própria família, a partir da qual auxiliam o crescimento espiritual dos outros e, por esse espírito missionário em seu próprio interior, a Igreja doméstica é chamada a ser sinal luminoso da presença de Cristo e de seu amor para as famílias que ainda não crêem e para as famílias que não vivem em coerência com a fé recebida. Com seu exemplo e seu testemunho, é chamada a iluminar os que buscam a verdade.
O testemunho deve constituir o primeiro meio pelo qual se proclama a Boa Nova.
Suponhamos uma família que, dentro da comunidade humana em que vive, manifeste sua capacidade de compreensão e de aceitação, em comunhão de vida e de destino com os demais; sua solidariedade nos esforços de todos, em tudo o que existe de nobre e bom. Suponhamos, ainda, que irradie de maneira simples e espontânea sua fé nos valores que vão além dos valores correntes, e sua esperança em algo que não se vê, e com o que nem se ousaria sonhar. Com esse testemunho sem palavras, essa família cristã suscita, em que contempla sua vida, interrogações irresistíveis: “Por que são assim?”; “Por que vivem dessa maneira?”; “O que ou quem os inspira?”; “Por que estão conosco?”. Pois bem, esse testemunho constitui já de per si uma proclamação silenciosa, e ao mesmo tempo muito clara e eficaz, da Boa Nova.
Assim como no começo do cristianismo havia um casal missionário, Áquila e Priscila (cf. At. 18, 2-3.18; RM 16, 3-5), existem também hoje muitos casais e famílias cristãs que são verdadeiramente missionários em seu lar, em seu ambiente, e alguns chegam até a deixar tudo, trasladando-se para outros lugares, a fim de anunciar o Evangelho, servindo ao homem por amor a Jesus Cristo. A família de vocês está convidada para esta missão, não esqueçam, pois, a graça que receberam para isso.
PARA O CASAL DIALOGAR
1.     Ansiamos por tornar Cristo conhecido? 
2.     Os demais nos vêem de maneira diferente porque Jesus vive em nosso lar? 
3.     O que podemos fazer para crescer como família missionária?

PARA ORAR JUNTOS
Senhor,
Queremos, como família,
Ser luz,
Ser uma presença tua no mundo,
Ser cristãos
Que questionam com seu testemunho.
Sabemos, Senhor,
Que muitos ainda não te conhecem,
Que outros te ignoram,
Que alguns são incoerentes
Com a fé que proclamam,
E por isso nós desejamos
Ser um evangelho vivente.
Estamos conscientes de nossa limitação,
Que pode dificultar o alcance do ideal,
Mas, com tua ajuda, tudo é possível.
Amém.
 Retirado do livro Crescer a dois, de Ricardo E. Facci - Paulinas

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

INFÂNCIA MISSIONÁRIA

Visitando o blog da nossa querida Imaculada me deparei com um joguinho muito interessante, e como ela disse não saber a fonte de onde o retirou, fui fazer uma pesquisa na internet e descobri o seguinte blog: http://garotada-diretrizes.blogspot.com/.
E mais curioso ainda consegui encontrar outros materiais no mesmo blog na página de downloads.É sempre bom descobrirmos coisas novas que por certo nos ajudarão nos planejamentos dos nossos encontros.
Já que estamos no mês das missões e como sentimos que nossas crianças podem ser agentes evangelizadores, segue este texto que encontrei no blog do ensino religioso, para que possamos refletir.

Sacerdotes, catequistas, lideranças... sentem a necessidade de algo novo e mais eficaz para a educação cristã e apostólica das crianças e adolescentes. Ao receberem o Sacramento da Crisma, a maioria deles coloca um ponto final em sua participação e compromisso com a sua comunidade eclesial.

Com o surgimento da Infância Missionária, a criança mostrou-se mais amiga e generosa. Começou a ser melhor em casa, na escola, na catequese e na paróquia. Se sentiu importante, responsável, comprometida por um mundo mais humano, justo e fraterno. Portanto, percebendo o valor da IM, esta equipe, com a assessoria do secretário nacional da Infância Missionária, Pe. Savio Corinaldesi, lança esta página para os responsáveis e interessados pela IM.
1. AS CRIANÇAS SE AFASTAM
Mas qual será o motivo pelo qual as crianças se afastam da comunidade após a catequese? As motivações são muitas e não fáceis a serem detectadas: Família? Meios de Comunicação? Secularismo? Falta de uma boa pedagogia catequética...?
A Infância Missionária pode ajudar a inverter essa tendência. Sua metodologia, mais abrangente, visa formar crianças comprometidas, protagonistas, missionárias em sua comunidade, tendo o olhar voltado para os horizontes da missão além fronteiras.
2. A SEMENTE
Imaginemos uma paróquia, comunidade, colégio ou escola na qual não exista a Infância Missionária (IM). Certo dia aparece um vigário novo, uma irmã, um casal, uma criança ou jovem que ouviu falar ou leu ou tem experiência de vida na IM. Eles são a sementinha da qual pode surgir a grande árvore desta Obra Missionária.
Toda semente precisa de um tempo de amadurecimento, no qual normalmente fica escondida e sofrida, debaixo da terra. Assim também, quem tem a primeira idéia deverá começar a falar sobre ela com outras pessoas, com os responsáveis da comunidade, com pessoas entrosadas na vida da Igreja local e sensíveis à nova proposta.
3. O TERRENO
De nada adianta ter uma semente, se não possuirmos um terreno onde plantá-la. Tratando-se de Obra Missionária católica, o terreno será a paróquia, a comunidade local, colégios...
O primeiro passo a ser dado para implantar a IM num lugar é falar com os responsáveis da Igreja local: pároco, líder da comunidade, conselho pastoral... Sem o apoio e a aprovação da liderança da Igreja local, não se deve começar a IM. No caso de escola ou colégio, é necessária também a aprovação da direção da instituição, e que seja fora do horário de aula.
4. A EQUIPE
A IM não é obra de uma pessoa. Uma vez colocada a semente e garantido o espaço na Igreja local, é necessário que se forme uma equipe de, pelo menos, três ou quatro pessoas responsáveis, que se disponham a levar em frente este trabalho.
Sejam pessoas com alguma experiência em pastoral, mas sem estarem tão atarefadas, a ponto de não terem tempo para esta nova atividade. Sugerimos que procurem essas pessoas, sobretudo, entre casais e jovens com mais de 15 anos de idade, com uma vida cristã coerente.
Vale a pena procurar pessoas, até aposentadas, mas que se identifiquem com o carisma da IM. Muitas delas ficariam felizes se fossem convidadas para um engajamento. Elas têm várias vantagens: longa experiência no trato com crianças e adolescentes, como pais e avós, professores e professoras, como também com profissionais de outras áreas sociais.
5. O PREPARO
Esta “Equipe Fundadora” deverá primeiro estudar a Obra que pretende implantar: história, carisma, diretrizes e orientações, metodologia de trabalho, espiritualidade, objetivos e finalidades.
Tudo isso se consegue lendo os documentos, sobretudo, as Diretrizes e Orientações da IM (que podem ser encontrados nas Pontifícias Obras Missionárias - POM); visitando grupos e lideranças da IM já experientes; participando de cursos de formação chamados EFAIM - (Encontro de Formação de Animadores da Infância Missionária).
6. O CONVITE
Quando a Equipe estiver em condições, começará o trabalho de divulgação da Obra. Trata-se de um momento bastante delicado.
Queremos formar grupos de missionários, e/ou seja, de crianças ou adolescentes que, supõe-se, possuam conhecimento da fé de acordo com a sua idade.
O convite, portanto, deve se estender a todas as crianças e/ou adolescentes.
Os campos privilegiados para lançar o chamado são: as famílias engajadas na vida da paróquia ou comunidade, as turmas da catequese e escolas onde existe um bom trabalho de Ensino Religioso Escolar (ERE).
7. A SELEÇÃO
O convite para participar do grupo da Infância ou da Adolescência Missionária não deve ser fruto de uma “campanha publicitária” massiva, como se se tratasse de “vender” um produto barato.
As crianças e aos adolescentes, pelo contrário, deve-se apresentar a seriedade do compromisso que estão assumindo: oração, sacrifício e solidariedade sem limites geográficos, culturais, religiosos, raciais e políticos. São estas as características da IM.
Aderir à IM significa renunciar ao comodismo, ao consumismo, à alienação diante dos grandes problemas da humanidade.
A Equipe que fizer o convite precisa ser muito clara na sua proposta: disponibilidade para uma reunião semanal, tarefas a serem desenvolvidas durante a semana, vida de grupo, participação nas atividades da paróquia e comunidade...
8. O GRUPO
As crianças e adolescentes que aceitarem a proposta, deverão, de preferência, ser organizados em grupos de 12 crianças e/ou adolescentes, e cada grupo, seja acompanhado preferivelmente por um assessor(a) adulto(a) ou jovem acima de 15 anos.
A formação dos grupos pode respeitar os laços de amizade existentes, embora evitando correr o risco de formarem grupos fechados e excludentes.
Lembrete: Na formação de grupos, leve-se em consideração a faixa etária das crianças e adolescentes.

E mais um joguinho encontrado no blog acima citado :

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A Consciência de sua Missão...




Freqüentemente, eu me pergunto:
“O que cada um de nós está fazendo neste planeta?”
Se a vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e minutos, esse filme é bobo.
Tenho certeza de que existe um sentido melhor em tudo o que vivemos.
Para mim, nossa vinda ao planeta Terra tem basicamente dois motivos:
Evoluir espiritualmente e aprender a amar melhor.
Todos os nossos bens na verdade não são nossos.
Somos apenas as nossas almas.
E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.

Portanto, lembre sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores e é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão para continuar em frente.
As nossas ações, especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós pessoas melhores.
A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos para continuar o caminho é que nos torna pessoas especiais.
Ninguém veio a essa vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor.
Ganhar dinheiro e alimentar-se faz parte da vida, mas não pode ser a razão da vida.
Tenho certeza de que pessoas como Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho e tantas outras anônimas, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela idéia de ganhar dinheiro.
O que move essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, a não desistir nunca? A resposta é uma só: a consciência de sua missão nesta vida.

Quando você tem a consciência de que através do seu trabalho você está realizando sua missão, você desenvolve uma força extra, capaz de levá-lo ao cume da montanha mais alta do planeta.
Infelizmente, muita gente se perde nesta viagem e distorce o sentido de sua existência pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida.
E quando chega no final do caminho percebe que só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.
Se você tem estado angustiado sem motivo aparente está aí um aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida.
Escute a sua alma: ela tem a orientação sobre qual caminho seguir.
Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores na harmonia e na glória do bem.

Roberto Shinyashiki