segunda-feira, 2 de maio de 2011

MARIA, MODELO DE MÃE

Educar no tempo presente é um grande desafio.
Você, mãe, venha comigo. Mergulhando na história, vamos dar uma espiadinha na casa de Nazaré. Temos lá o modelo de mãe que pode ajudar-nos hoje, apesar dos séculos transcorridos.
O que acontecia em Nazaré? Como vivia a Sagrada Família? Que trabalhos ocupavam Maria? Como seria seu dia-a-dia?
Podemos imaginar uma casinha simples, singelamente caiada. O interior muito bem organizado e limpo. Comecemos por aí: a simplicidade como lição número um. Somos peritas em complicar.
Maria, amorosamente ao fogão, preparando um gostoso jantar ou tecendo uma túnica para o Filho. É a lição número dois. O trabalho feito com amor. Temos muita tendência ao comodismo e ao consumismo.
Imaginemos agora a oficina de José. O menino ao seu lado, Maria por perto. Conversas amáveis, muito respeito, compreensão e amor... E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e graça, diante de Deus e dos homens (Lc 2, 52).
Como anda o diálogo em nossa casa? Como é o tom da nossa voz quando nos dirigimos aos nossos filhos? Somos impacientes, irritadas, talvez displicentes, ou sábias, tranqüilas e equilibradas?
Contemplemos, agora, Maria em seu quarto, em silêncio, recolhida em oração, comunicando-se com Deus. Vida de fé, oração, fortalecimento do espírito; outro aspecto a observar.
Nas Bodas de Caná, vemos Maria solidária com os noivos; na casa de Isabel e Zacarias, ela é toda serviço. Nós, mães, devemos ensinar, pelo exemplo, a lição da solidariedade e a alegria de servir, fontes de felicidade.
Nossa Senhora também passou por apuros como toda mãe. Aos doze anos, o Menino Jesus se perdeu da comitiva e ficou em Jerusalém, discutindo com os doutores no Templo. Quanta aflição até encontrá-lo. Maria repreende o Menino, demonstrando firmeza e amor. Não pede a José para fazê-lo. Ao vê-lo, seus pais ficaram emocionados. Sua mãe lhe disse: "Meu filho, por que você fez isso conosco? Olhe que seu pai e eu estávamos angustiados, à sua procura" (Lc 2, 48). Novas lições: sensatez, equilíbrio e firmeza.
Durante a missão de Jesus, Maria devia ficar pensativa, orando, com saudades do filho, que ia pelas aldeias, cidades, vales e montes, pregando, ensinando e curando. Como boa mãe que era, devia ir dar uma olhadinha de vez em quando. O apoio, a presença, a participação discreta na vida do Filho são fundamentais.
Depois vieram a paixão e a morte de Jesus. Como deve ter sido difícil para Maria suportar tamanha dor! Geralmente, as mães preferem sofrer a ver os filhos sofrendo. Mas era a vontade do Pai. Maria manteve-se de pé junto à cruz, com elegância espiritual. Recebeu o Filho morto nos braços; prosseguiu sua caminhada na companhia dos apóstolos. Foi apoio e força para a Igreja nascente: A vida continuava...
Nossa Senhora é modelo de virtude para nós, principalmente na hora do sofrimento: modelo de fortaleza, modelo de fé, modelo de mãe e educadora.
Em plena era da pós-modernidade, temos muito que aprender com ela.
Imitemos Maria!
 Desejamos a todas as mães que tenham um feliz dia das mães  e que sigam sempre este belo exemplo de Maria, nossa mãe do céu. Parabéns
Maria Alice do Prado - Paróquia Cristo Rei, Contagem (MG)
(J. Opinião)

Um comentário:

  1. esta mensagem e de tocar o coraçao e lembrar todos os dias de ser um poco desta mulher mae tao especial eu amo esta mae.

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