sexta-feira, 6 de maio de 2011

porque as "mães" abandonam seus filhos?


Nesta semana falamos de Maria e também das mães. Mas, tenho pensado também em algumas manchetes que temos lidos em jornais, revistas e nos noticiários da TV:
"mãe joga filho no rio";
"mãe abandona filhos em terreno baldio"
"mãe joga filho na lata de lixo"
“Mãe abandona filho na rua.”
"Mãe enterra filho recém nascido em terreno baldio, vivo!!!"
Temos as mães como verdadeiros anjos que nos foi enviados por Deus, e realmente a maioria são. Graças a Deus!
E estas mães que abandonam seus filhos. Veja abaixo artigo sobre o assunto.

Na semana do Dia das Mães um assunto polêmico tem recheado vários jornais, as mães que abandonam seus filhos recém-nascidos. Por que elas tem esse tipo de comportamento? Por que optam por jogar seus bebês em valas, rios, lixo, ao invés de doá-los à instituições de adoção, caso elas realmente não os queiram (ou não possam, como todas falam) criá-los?
Estas perguntas são muito complexas para se responder, pois existem muitos fatores que contribuem para que o vínculo mãe/bebê não tenha se estabelecido naquela relação.
Acredito que ele começa a ser formado desde de quando esta mãe é criança. Muitas vezes elas cresceram em famílias desordenadas, onde o afeto e carinho era quase inexistente, não demonstrando a importância do amor. Sim, o amor. Pessoas que crescem sem amor, não aprendem a dá-lo e se tornam indivíduos frios que não sabem demonstrar sentimentos por ninguém, muitas vezes indo para o lado do crime. No caso das mulheres, quando engravidam, não sabem o que é o amor por aquela nova criança que está em seu ventre, encarando-a - quase sempre- como um problema que precisa ser eliminado.
Infelizmente, hoje em dia, o Brasil ainda tem uma grande parte da população de baixa renda, que não educam suas crianças de forma adequada, pois também não foram educados e as escolas públicas estão cada vez mais fracas (toda regra tem sua exceção), não conseguindo passar esse afeto tão necessário na educação dos filhos.
As mães que abandonam os filhos também são de baixa renda, o que além da falta de educação e amor, são ignorantes no literal da palavra, achando que abandonar o filho numa lata de lixo, sem ninguém ver, é melhor do que dá-lo em uma instituição de adoção. Na verdade, não precisaria nem ser na própria instituição, qualquer delegacia ou juizado aceita a criança e a encaminha para o local correto.
Outra reflexão importante a se fazer sobre o assunto é a depressão pós-parto. Segundo Moraes et al (2006), em seu estudo sobre a prevalência da depressão pós-parto e fatores associados, a depressão pós-parto (DPP) é um importante problema de saúde pública, afetando tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento de seu filho. A manifestação desse quadro acontece, na maioria dos casos, a partir das primeiras quatro semanas após o parto, alcançando habitualmente sua intensidade máxima nos seis primeiros meses. Os sintomas mais comuns são desânimo persistente, sentimentos de culpa, alterações do sono, idéias suicidas, temor de machucar o filho, diminuição do apetite e da libido, diminuição do nível de funcionamento mental e presença de idéias obsessivas ou supervalorizadas. A prevalência da DPP está entre 10 e 20% de acordo com a maioria dos estudos sendo que menor escolaridade e baixo nível socioeconômico são os fatores mais comumente associados com o transtorno.
Entre os fatores psicossociais que mais apresentam associação aparecem o baixo suporte social, história de doença psiquiátrica, tristeza pós-parto, depressão pré-natal, baixa auto-estima, ansiedade pré-natal, stress na vida, gravidez não planejada, tentativa de interromper a gravidez, transtorno disfórico pré-menstrual e sentimentos negativos em relação à criança.
Como é possível perceber pelo artigo científico citado, a DPP tem grande influência sobre a decisão da mãe de abandonar um filho, e como mulheres de baixa renda não tem suporte familiar para passar pelo transtorno, esse índice aumenta muito entre elas. Mulheres com uma vida financeira melhor, geralmente tem a família ao lado e acesso a tratamentos psicoterápicos, o que diminui e trata os sintomas da DPP, não chegando a casos extremos como o abandono do filho.
E qual seria a solução então? Acredito que a melhor maneira de prevenir que mães abandonem seus filhos é fazendo com que elas participem de programas sociais que enfatizem o vínculo mãe/bebê durante toda a gestação. Claro que esses programas não resolverão o problema 100%, mas poderão mostrar as gestantes outro caminho, onde elas poderão escolher entre ter seus pequenos ou então dá-los para adoção de forma consciente e correta.
Quero deixar claro que tudo que escrevi aqui é a minha opinião a respeito do assunto e que muitos outros fatores estão associados ao tema, citei apenas os que eu considero mais relevantes.
Fonte: vidadegestante.blogspot.com

Um comentário:

  1. é muito triste ver esses casos sou mãe e perdi a 5 anos um casal de gemeos de forma natural (teve problemas em manter o bebê durante os 9 meses e tive descolamento de placenta) so DEUS sabe o meu sofrimento tanto fisíco como esperitual,hoje tenho um filho de 1 ano e 7 meses e a minha maior alegria e ver o meu filho crescer e saber que o SENHOR não me abandonou um segundo em minha vida !!!AS vezes penso de como seria mais o conforto do alto me faz caminhar e amar ainda mais o meu DEUS!!!Fico horrorizada com essas mulheres que se dizem humanas .
    É preciso buscar a DEUS E CONSETIZAR QUE TODOS VAMOS RESPONDER PELOS NOSSOS ATOS DIANTE DO PAI!!OQUE SERÁ DO HOMEM SEM AMOR DENTRO DE SI !!! NÃO MACHQUE QUEM NÃO PEDIU PRA NASCER.

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