quarta-feira, 8 de junho de 2011

Crianças que brincam de namorar: É só isso, uma brincadeira

 Estamos perto do dia 12 de junho, dedicado aos namorados. Há alguns dias li no blog da catequista Sheila uma linda postagem sobre namoro na infância. Quero também dar minha contribuição e deixo aqui dois textos encontrados na internet e que irão contribuir para nós que somos pais e precisamos estar atentos para a educaçao de nossos filhos.


"Mamãe, estou namorando meu amigo da escola, mas ele não sabe. É segredo!" Não se assuste ao ouvir essa frase. Trata-se de uma fantasia, assim como brincar de casinha ou de boneca. "É assim que os pais devem encarar, pois namorar é coisa de gente grande", afirma a psicóloga Tereza Vecina. Segundo ela, um colega com quem a criança tenha afinidades pode ser chamado de namorado sem qualquer conotação além da de ser o amigo mais interessante. "O escolhido costuma ser sociável, bonito e popular no grupo. Acaba recebendo a preferência. Na maioria das vezes, o ‘amor’ é unilateral, só existe na cabeça da criança. O ‘namorado’ nem fica sabendo", diz a psicóloga.
Deixe estar
Mesmo de brincadeira, tais comentários não devem ser estimulados em casa e na escola. Alguns pais insistem no "relacionamento", comprando presentes para os "namorados" dos filhos, perguntando detalhes. "A família não deve ignorar nem proibir, pois a fantasia é saudável para o desenvolvimento da criança. Mas os exageros podem levar a uma erotização precoce", afirma Tereza. Quando seu filho aparecer com uma história dessas, apenas deixe-o falar, sem maiores estímulos. É o que faz a produtora gráfica Mariana Negrão com a filha Camila, 5 anos. "Quando ela surgiu com a história, eu logo disse que não era namorado, que na idade dela não se namora. Ela disse que já sabia, mas que queria chamar assim. Agora vem mostrar os desenhos que eles fazem um para o outro. E fica nisso", conta Mariana.
Tudo tem hora
Por mais engraçadinhas que possam parecer duas crianças trocando juras de amor, é bom lembrar que filhos não podem ser vistos como adultos em miniatura. "Desde cedo, os pais têm de deixar claro que só adultos namoram de verdade. Tudo tem sua hora. E as crianças precisam entender isso", resume a psicóloga.A  influência do meio também reforça comportamentos precoces. Programas de TV impróprios para a idade, como alguns filmes e novelas, podem influenciar o "namoro" antes do tempo. O ideal, nesse caso, é que os pais fiquem atentos ao conteúdo dos programas e exerçam o controle necessário.
Os pais também são eleitos
A criança dessa idade também pode escolher o pai ou a mãe como namoradinho (a). Assim como é comum fantasiar que está namorando um ídolo, algum personagem famoso de TV ou o cantor da moda, o pai ou a mãe são eleitos por admiração. Nesse caso, basta explicar ao seu filho que, por mais que você o ame, o namorado da mamãe é o papai, e vice-versa. 

Fonte:Revista Crescer

Qual é a idade certa para começar a namorar?
Com que idade se pode namorar? A Bíblia não especifica uma idade, mas claramente existe uma distinção entre agir "como menino" (1 Co 13.11) e se portar como adulto.
Não é a idade cronológica que irá definir a sua capacidade de assumir um compromisso, mas a sua idade mental, a sua maturidade. Há jovens de vinte anos que se comportam como se tivessem quatorze ou quinze - são imaturos. As meninas costumam amadurecer mais cedo, enquanto os rapazes demoram um pouco mais. Assim antes de pedir alguém em namoro ou aceitar uma proposta, pondere sobre o assunto e só vá em frente se tiver certeza de sua maturidade.
Quanto à idade, outros fatores também devem ser considerados: a determinação dos pais e as normas das igrejas.Mas, caso se sinta maduro para o namoro bem como o seu par, você pode dialogar com seus pais.
O consentimento dos Pais
Alguns pais exigem que o rapaz antes de namorar a filha, venha pedir a eles o consentimento para o namoro. Não interprete essa atitude como um ato de despotismo ou de indelicadeza. Ao contrário, os pais têm todo o direito de saber quem a filha irá namorar. É um gesto bonito apresentar-se a eles e revelar as intenções que você tem quanto ao futuro - sendo você um cristão, elas só podem ser boas. Há pais que não fazem esse tipo de exigência, mas não deixe que eles saibam pela boca de outros que você está namorando.
Quando os pais do rapaz ou da moça - ou de ambos- reprovam um namoro, procure descobrir a causa da aversão. Se houver alguma questão grave envolvida, o namoro em princípio não deve continuar. Se existe verdadeiro amor entre vocês e se ambos estão na vontade de Deus, dêem-se um tempo para orar.
Não provoquem os seus pais, porque essa atitude não terá a aprovação de Deus. Esaú, irado por Ter perdido a benção da primogenitura, casou-se com mulheres de uma nação que os pais detestavam, só para provocá-los. E elas "foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito"(Gn 26.35). Não tente imitar Esaú. Busque a solução em Deus. Ele não deixará dois servos fiéis sem resposta.
O namoro cristão não pode seguir padrões mundanos, mas deve ser orientado pelas Escrituras. A partir do momento em que você tiver maturidade para assumir um compromisso, procure alguém que tenha primeiramente um compromisso com Deus, sem esquecer que esse namoro deve ser regido pelas normas da família e da igreja, mas acima de tudo pelos preceitos imutáveis da Palavra de Deus.(Canção Nova)

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