segunda-feira, 6 de junho de 2011

EXPLICAÇÃO

Recebi hoje um email relativo à postagem intitulada ESPÍRITO SANTO, música composta pela cantora Eyshila, e interpretada pelo cantor Andre Leono. A cantora citada é membro da Igreja Assembléia de Deus e o cantor Andre é católico, segundo informações colhidas na internet. O email transcrevo a seguir:
“Lá no seu blog vi a oração ao Espírito Santo. Daí que achei um pouco esquisito que fala em pedir intercessão. Acontece que não sou teóloga, mas apenas interessada, e considero que aos santos e à Virgem Maria pedimos intercessão, e a Jesus, mas porque ele assumiu nosso corpo humano.
Como diz o Padre Zezinho, ele mesmo consulta os teólogos antes de lançar as suas músicas.”
Sabendo que a música era evangélica, fiquei com receio de postar, pois não tendo grande conhecimento de teologia, achei que poderia colocar algo que fosse contra a nossa fé católica, porém, quando percebi que o cantor era de formação católica e o vídeo tinha sido gravado em uma TV católica, ou seja, a TV Aparecida, resolvi fazer a postagem.
Depois que recebi o email fiquei preocupado e minha primeira vontade foi de remover a postagem, mas resolvi fazer uma pequena pesquisa e achei alguns textos sobre os assuntos principais referentes à postagem e ao email. 1- A questão da intercessão, ou seja, o espírito santo pode ou não interceder: 2 -  O problema da música evangélica, devemos nós como católicos ouvir estas musicas ou até mesmo usar em missas e encontros.
Aqui vou colocar estes textos e aguardar as opiniões sobre o assunto.
Um conceito sobre intercessão
A oração do Espírito Santo em nós é intercessão
A Carta aos Romanos nos revela que: “Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis” (Rom 8,26).
A partir deste ensinamento da Palavra, começamos a ampliar o conceito sobre a pessoa do intercessor. O Espírito Santo é o verdadeiro intercessor; Ele vê a nossa fraqueza e vem em nosso auxílio. Ele vem em auxílio à nossa fraqueza. Eu e você somos fracos. O Espírito Santo, então, vem nos socorrer.
A oração do Espírito Santo em nós é intercessão. Ele louva, adora, proclama e também pede em nosso favor. Costumamos pensar que a oração de intercessão é só pedir, pedir… Não é assim. Muitas vezes, o Espírito nos move a louvar, a adorar, a agradecer e também a pedir.
Por que ficar somente pedindo? Se aparece o caso de uma pessoa necessitada, logo pedimos: “Senhor, aquele meu irmão está vivendo este problema assim, assim… O caso dele, Senhor… O Senhor precisa intervir”. Mas a melhor maneira de interceder é: “Senhor, eu te louvo, te adoro e proclamo porque Tu és o Senhor, Tu és aquele que governa está situação, e eu proclamo tua vitória sobre ela. Entrego-te este meu irmão, pelo qual estou pedindo, ele te pertence, Senhor, e Tu já és vitorioso nesta situação”.
Pensamos que isso não é intercessão. Ao contrário, o próprio Espírito nos move a louvar, a adorar, porque é preciso antes de tudo estabelecer a ligação entre a terra e o céu; e isso é feito por intermédio do intercessor. É uma tarefa que parece difícil, mas não é, pois “o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis”.
Deus o abençoe,
Zezinho

O Espírito Santo vem em nosso auxílio
"O Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E Aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus" (Rm 8,26-27).
Na intercessão, o Espírito Santo vem em nosso auxílio porque não sabemos o que devemos pedir, nem sabemos orar como convém. Não sabemos como rezar pelas pessoas e, muitas vezes, nos encontramos em situações complicadas quando estamos angustiados. Nesses momentos, o Paráclito vem em nosso auxílio e ora com gemidos inefáveis.
Ele, que conhece todas as coisas, sabe orar como convém. Ele sabe orar por seu filho, por sua filha, por seu marido, por sua esposa, pelos problemas de sua casa. Ele ora em você: você entrega ao Espírito Santo seus lábios, sua voz, seu corpo inteiro como um instrumento. Você se coloca nas mãos d'Ele e Ele é quem faz a oração – usa sua voz, seus lábios e ora de acordo com sua verdadeira necessidade.
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
 Intercessão
Interceder é pedir algo em favor de uma outra pessoa. É colocar-se entre Deus e alguém rogando pela sua causa e necessidade, como São Tiago nos exorta a fazer: “orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia.
Na intercessão, aquele que  reza “não procura seus próprios interesses, mas sobretudo dos outros” (Fl 2, 4), e reza mesmo por aqueles que lhe fazem mal. (CIC 2635)
A intercessão é uma oração de pedido que nos conforma de perto com a oração de Jesus. Ele é o único Intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, dos pecadores, sobretudo. (CIC 2634)
Jesus Cristo, se coloca entre Deus e os homens, como intercessor. No plano da salvação, Cristo se consagra em favor da humanidade. Então entre Deus e a humanidade, ali bem no meio, está um intercessor que é Jesus.
A Carta aos Hebreus fala de Jesus depois da sua morte, ressurreição e ascensão: “Este, porque vive para sempre, possui um sacerdócio eterno.  É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor” (Hb 7, 24-25).
São Paulo também o exorta como único intercessor, dizendo: “Quem os condenará? Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à mão direita de Deus, é quem intercede por nós! (Rm 8, 34)
Assim como pelo batismo, somos chamados a nos associarmos ao único intercessor que é Jesus, a missa que é uma ação de graças, na verdade também é uma intercessão. Jesus se coloca como "o consagrado", aquele que se entregou, para que a humanidade tivesse vida.
O Espírito Santo também participa da intercessão, São Paulo declara: "Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus.”
Portanto, Cristo desde sua ascensão, intercede por nós diante do Pai, enquanto o Espírito intercede agindo em nós, na terra. 
O poder de interceder está expresso em diversas passagens das Sagradas Escrituras. Na vida de Moisés temos o exemplo da eficácia da intercessão. Em varias ocasiões Moisés eleva à Deus  suplicas em favor do povo e obtém de Deus o perdão para o povo, e, a mudança da sentença que Deus já resolverá executar (Nm 14.13-19;  14,20; Ex Êx 32.11-14).
Os Evangelhos apresentam mais exemplos de suplicas de intercessão dirigidas a Jesus, como por exemplo, nas Bodas de Cana (2, 1-11); Jairo intercedendo pela família (Mc 5, 22-23); O oficial do Rei que suplica pelo filho (Jo 4, 47-53); O Centurião intercedendo pelo seu servo (Mt 8, 5-6); ainda podemos considerar como um ato de intercessão o gesto dos quatro homens que trouxeram o paralítico e desceram seu leito  pelo telhado, fazendo-o chegar a  Jesus (Mc 2, 3-4).
Sabemos que o único intercessor entre Jesus e Deus, é o próprio Jesus Cristo. Mas até chegar a Jesus os santos são intercessores.  Nossa Senhora é a advogada, mas o único a interceder perante Deus é Jesus. Outras religiões falam que estamos errados, porque na bíblia está escrito que o único intercessor é Jesus Cristo, isto é verdade. Mas, muitos se esquecem, que primeiro temos que chegar até Jesus, e não é fácil. É nesta chegada até Jesus, está a mãe como intercessora.
Querem um exemplo da intercessão de Maria? “ Bodas de Cana”, quando se dirige a Jesus e diz:
- Filho eles não tem mais vinho.
Mesmo dizendo que sua hora não havia chegado, bastou sua Mãe pedir para Jesus atender. O poder de intercessão de Nossa Senhora a Jesus é tão grande que doutrina católica a chama de onipotência suplicante, ou seja, aquela que tem, por meio da súplica a seu Filho, o poder onipotente! E, ainda a "Medianeira junto a Cristo mediador". Assim,  Cristo é o único mediador entre Deus e os homens; e Nossa Senhora uma medianeira junto a Cristo.

Um intercessor não nasce pronto, todo batizado pode ser, porem existem critérios para se tornar um Intercessor.
O intercessor tem que estar preparado, tem que ter amizade com Deus. Por que a prece do injusto não chega ao Pai.
Não pode se tornar um intercessor na vida em espírito, ou em um grupo de oração de uma paróquia, quem não acredita naquilo e por aquilo que reza.
O intercessor deve sempre pedir a Deus que o afaste de tudo aquilo que lhe cause dúvida na fé.
Deve ter uma vida consagrada. A maior parte das pessoas, falha na intercessão por não ter disciplina.
Deve confessar  uma vez por mês e ter uma vida sacramental.
Vejam, quem se coloca entre Deus e alguém, tem que estar forte. Para estar forte tem que ter confessado e comungado.
Dois exercícios espirituais: Jejum e caridade são as armas poderosas de um intercessor.
Quem se sentir chamado a interceder deve procurar na sua Igreja, em grupos de oração, na Renovação Carismática Católica, em ministérios e nas secretarias, pois existem escolas de formação para intercessor.

Por fim lembro que a intercessão é algo que nunca deve falhar,
tanto que a melhor definição de Intercessão que eu já ouvi na vida é esta: “
Intercessão é carregar o outro, de joelhos dobrados”.
http://www.padrereginaldomanzotti.org.br
O uso da música evangélica na liturgia católica
Por: Pe. Adair José Guimarães, Pároco da Paróquia Santo Antonio de Pádua de Mara Rosa – Goiás (Ano de 2006).

           Começo a minha reflexão com alguns questionamentos: podemos fazer uso da música evangélica nas celebrações litúrgicas da Igreja Católica? Mesmo com um repertório de séculos, os grupos de animação litúrgica da Igreja Católico teriam necessidade de alçar mão do repertório musical de outras denominações cristãs que possuem teologia e práticas de culto diferentes? Espero com este humilde ponto de vista ajudar nossos grupos de animação litúrgica a despertar para o debate sobre o assunto e assim aprimorar nossas ações lit'rugicas.
          O Concílio Vaticano II, inegavelmente, enriqueceu a Igreja com a proposta do esforço ecumênico em vista da unidade dos cristãos. O ecumenismo vem ganhando relevância a cada ano que passa. O saudoso Papa João Paulo II dedicou sobremaneira ao diálogo ecumênico e intereligioso com os cristãos da reforma e oriundos dela e com as grandes religiões não cristãs, respectivamente.
          Se por um lado o ecumenismo é um dado positivo, por outro temos que ter prudência e sabedoria necessárias para não atropelar o processo ou mesmo, como católicos, perder a nossa identidade. O Papa Paulo VI atinou para isso várias vezes. Devemos, sim, dedicar com alegria à prática ecumênica, mas sem abdicar dos princípios de coesão da expressão doutrinária e litúrgica da Igreja Católica. Devemos acolher e dialogar com o diferente, mas sem perder os elementos que nos sedimentam como católicos.
           O ecumenismo mal entendido ou mal intencionado traz em si o perigo do relativismo religioso. As pessoas que internalizam dentro de si a mentalidade relativista aceitam tudo o que cada religião professa como sendo a verdade ou parte dela. É comum ouvirmos: “toda religião é boa”. No entanto temos que admitir que nem toda expressão religiosa é boa. Nem tudo que se expressa religiosamente pode ser aceito como verdade revelada por Deus.
          Essa visão de que “toda religião é boa” está sobremaneira presente no imaginário de nosso povo.  Mas sabemos que se por um lado é possível um sólido e frutuoso ecumenismo com as denominações cristãs bem alicerçadas, por outro temos que admitir que os movimentos protestantes livres, incluindo aí o pentecostalismo sectário com caráter de seita, são totalmente fechados ao diálogo ecumênico e radicalmente se opõem à Igreja Católica e a outras denominações cristãs. Sobre esses quero me referir nesta reflexão, no que tange à música utilizada na liturgia.
          Uma cantora pentecostal e sectária, disse publicamente que não é satisfeita por saber que os “católicos usam a música dela para adorar um pedaço de pão”.  Fiquei meditativo sobre tal afirmação e descobri que muitos grupos de animação do canto litúrgico de nossas paróquias incorporam nos seus repertórios músicas de gênero gospel, as vezes sem saber da sua origem e muito menos do seu conteúdo. Alguém começa a cantar música gospel nas celebrações litúrgicas e outros vão aderido a ponto de muitos católicos dizerem que os evangélicos estão cantando nossas músicas, quando na verdade é o contrário. Não estou aqui desmerecendo a música evangélica que nutre o louvor e a oração de tanta gente dentro e fora da prática evangélica. Ela tem seu valor e, geralmente, brota de uma sadia reflexão e oração. Embora temos repertórios evangélicos de péssima qualidade o que também podemos encontrar na Igreja Católica.
          Acredito que devemos caminhar para um ecumenismo sadio que possa nos dar liberdade para, num futuro ainda por vir, fazer o intercâmbio de músicas que venham ajudar a animação de encontros, grupos de oração e devocionais. Utilizar a música gospel na liturgia católica é um ato de desmerecimento ao repertório de quase dois mil anos de genuínas músicas litúrgicas e teologicamente adequadas, confeccionadas exclusivamente para esse fim. Música gospel não goza de amparo litúrgico e muito menos retratam a fidedigna teologia que solidificam as bases da dogmática católica. Lembro, em bom tempo, que parte do repertório musical produzido no interior da Igreja Católica também não serve para a animação litúrgica; mas se destina à animação pastoral e de grupos de reflexão e oração.
          Precisamos urgentemente resgatar a música católica que brotou do coração orante de tantos homens e mulheres que ao longo da História da Igreja nos legaram um patrimônio musical que transcende o tempo porque celebra o Mistério do Ressuscitado mediante os sinais sacramentais da liturgia.
          Nossos grupos de animação litúrgica precisam buscar a auto estima católica e valorizar o patrimônio musical que temos. A música pentecostal protestante pode ser até apreciável quanto a certas harmonias e conteúdos, pois ajuda no enlevo espiritual e no louvor,  mas por questão de princípio não pode ocupar  lugar da música litúrgica católica que a sabedoria e tradição produziu e protagonizou ao longo de dois milênios. Repito, temos um grande repertório católico que também não pode ser introduzido na animação litúrgica. Trata-se de uma questão de princípio.
          Mesmo que algum católico desavisado cante músicas evangélicas ou mesmo às utilizem nos seus repertórios e gravações, não significa que teremos que utiliza-las em nossas atividades litúrgicas. O mesmo princípio vale para repertórios católicos que não foram confeccionados para serem utilizados na ação litúrgica. Convido os grupos de animação litúrgica ao estudo e aprofundamento dos documentos eclesiástico a esse respeito, sob pena de continuarmos manquitolando nossas liturgia com conteúdos musicais inadequados. Sem falar dos cantos católicos inadequados à nossa liturgia, lembro aqui alguns títulos do repertório evangélico que já ouvi em celebrações eucarísticas por esse Brasil a fora: “Fico feliz em vir em tua casa”, “Segura na mão de Deus”, “Glória, Glória, Aleluia”, “Tua Palavra....”, “Quão grande és tu”, etc.
São bonitos, mas não são litúrgicos e não ajuda a bem celebrar. Precisamos renunciar a um dos piores vícios no serviço da animação litúrgica: o subjetivismo. Nem o bispo, nem o padre ou quem quer que seja, tem autoridade para mudar a liturgia. Ela é um patrimônio da Igreja e, por obediência e bom senso, temos que respeitar. Na liturgia eu não faço o que quero segundo os meus gostos e modos, mas o que a Igreja nos propõe como um longo caminho de reflexão, experiência e discernimento.
 Amemos nossa Igreja Católica e sua maravilhosa liturgia.     Amém!!!
          
   Os católicos e a música protestante
            Nestes últimos meses, me envolvi – meio que sem querer – numa discussão em torno do uso da música protestante por parte de católicos. Ouvi opiniões das mais diversas: houve quem dissesse que os católicos deveriam ser terminantemente proibidos de cantar a música produzida pelos protestantes. Outros, não sei se prudentes ou relativistas, afirmaram que a música gospel “até poderia ser usada em grupos de oração e outras atividades”, mas não na celebração eucarística. Segundo estes, só a música católica poderia ser considerada litúrgica. Outros, ainda, disseram não ter nenhum receio de tocar e cantar a música dos “nossos irmãos separados”.
            Em meio a posições tão contraditórias, decidi jogar um pouco de lenha na fogueira… Brincadeiras à parte, quero apenas expor algumas considerações, seguidas de questionamentos, que vêm me inquietando enquanto rumino o assunto. Ei-las:
            Primeiro – Os coordenadores de grupo de oração têm o direito de cantar o que quiserem. Isto é fato: são criaturas livres, criadas por Deus e dotadas de razão. Tanto podem cantar a música protestante como o funk carioca; podem apreciar tangos argentinos, e também comprazer-se em ouvir os aboios sertanejos. Mas, pergunto, teriam esses coordenadores o direito de obrigar outros a cantar e/ou tocar aquilo que não querem? Está dentro dos limites de sua autoridade forçar os seus coordenados a fazer algo que estes, em consciência, objetam? É legítimo usar a teologia da graça atual para justificar que a inspiração (de cantar uma música protestante), tida por aquele que faz às vezes de coordenador, é “vontade de Deus”? A obediência que os membros do grupo “devem” a quem coordena se estende até um caso desses?
            Segundo - Suponhamos que os membros de um determinado grupo católico decidissem não mais cantar o canto gregoriano nas suas reuniões de oração. Será que, com a mesma veemência com que se reivindica o direito de cantar música gospel, a coordenação do grupo reivindicaria o direito de cantar o canto oficial da Igreja, o canto gregoriano? Ou diriam: “Tudo bem. O gregoriano não fazia parte da nossa realidade mesmo”? Não há algo de errado em admitir que a música “evangélica” está mais próxima à nossa realidade – enquanto católicos – que o precioso legado de São Gregório Magno?
            Terceiro - Por que – em alguns grupos de oração – quando o coordenador “sente” que deve fazer uma oração de arrependimento, é mais fácil que se lembre de algum canto protestante que do Kyrie da missa de Angelis, por exemplo? Já participei de inúmeras reuniões de oração de grupos carismáticos. Sempre iniciam invocando o Espírito Santo. Algumas vezes, vi essa invocação ser feita a partir de um canto protestante. Mas por que será que eu nunca ouvi entoarem o Veni, Creator – a invocação clássica da Igreja à terceira pessoa da Santíssima Trindade? Nem mesmo a versão em português! Não parece estranho que o Espírito Santo inspire em tantos momentos, a música protestante; e quase nunca, a autêntica, a verdadeira música católica?               

2 comentários:

  1. Olá! Sou a Roberta, do blog aprendendoasercatequista.blogspot.com e agora faço parte do 1° Grupo de Catequistas Unidos.

    Gostei muito do seu blog
    Bjs
    A paz de Cristo

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  2. Oieee! Sou Silvanety do Blog http://silvanetygmdavid.blogspot.com/ e eu também faço parte do 1º Grupo de Catequistas Unidos. Que bom podermos nos dar as mãos em prol da Evangelização, dando verdadeiro testemunho De Discípulos Missionários de Jesus. Ameii seu blog! Abraço com cheirinho de Deus.

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