Paulo constatou que Jesus ressuscitado havia penetrado e tomado posse de todo seu ser espiritual, psicológico, emocional e operacional. Sentia que ele, Paulo, era “apenas uma casca humana”. O conteúdo de sua pessoa, o existir, o modo de viver, a hierarquia de valores de toda sua vida eram os de Jesus vivo. Ele constatou que seu modo de pensar, de querer, de falar, de julgar, de ouvir, de questionar, de trabalhar, enfim, de viver, não era mais o modo de “Paulo de Tarso”, mas o de Jesus vivo. “Já não sou eu que vivo. É Jesus Cristo que vive em mim”.
Eis o resultado do “ser cristão”. Eis o objetivo essencial, fundamental e maior do cristianismo e do catolicismo: tornar o ser humano semelhante a Jesus vivo. Internalizar nele Jesus ressuscitado. Torná-lo “um com ele”. Levá-lo a viver como “um membro vivo e apropriado ao corpo dele”. Criar uma “identidade com Jesus”, no viver, no pensar, no querer, no falar, no agir, na hierarquia de valores, enfim, no essencial do viver a vida pessoal.
Esse processo essencial da vida cristã se inicia com “um encontro pessoal profundo com Jesus ressuscitado”. Foi o que ocorreu com Paulo, no caminho de Damasco. É preciso que, embora de forma diferente e muito personalizada, ocorra o mesmo encontro com Jesus, por parte de todo aquele que quer viver a vida cristã na sua essência. Jesus precisa “ressuscitar, pular para fora da sepultura na vida da pessoa, e nela permanecer vivo”, por toda a vida. Só Jesus vivo, pelo seu Espírito, pode transformar uma vida e torná-la semelhante à sua. Um “Jesus defunto” nada poderia transformar.
Ë preciso “cristificar-se”, isto é, “ficar igual a”, “ficar como” Cristo Jesus. É preciso “conformar-se” com Jesus vivo, ou seja, “entrar na forma” (fôrma...) criada por Jesus, pelo exemplo de sua vida. É preciso “identificar-se” com Jesus, isto é, tornar-se idêntico a Jesus, em sua forma de viver.
O processo de “cristificação”, ou seja, de tornar-se como Jesus vivo, prossegue pelo cultivo de uma amizade íntima, profunda, consciente e cultivada com ele. Essa amizade deve crescer por meio de uma admiração cada dia mais apaixonada por Jesus. Essa amizade se aprofunda pelo contato direto com Jesus vivo na oração pessoal, na Santa Missa e Comunhão, na meditação e assimilação de sua vida, de suas palavras e ações, pela leitura constante e repetida dos santos Evangelhos e do Novo Testamento, pelo encontro pessoal com ele no sacramento da Confissão, na alegria de poder falar bem dele aos irmãos, e de empenhar-se em viver com seriedade a forma de vida que ele propõe.
Após longo e dedicado empenho, pela ação poderosa da graça de Deus, poderemos, talvez, chegar à conclusão feliz de podermos dizer como Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas Jesus vivo que vive em mim”. “Eu sou a casca humana, mas o cerne, o conteúdo existencial é Jesus”!
Pe. Alírio José Pedrini scj
Eis o resultado do “ser cristão”. Eis o objetivo essencial, fundamental e maior do cristianismo e do catolicismo: tornar o ser humano semelhante a Jesus vivo. Internalizar nele Jesus ressuscitado. Torná-lo “um com ele”. Levá-lo a viver como “um membro vivo e apropriado ao corpo dele”. Criar uma “identidade com Jesus”, no viver, no pensar, no querer, no falar, no agir, na hierarquia de valores, enfim, no essencial do viver a vida pessoal.
Esse processo essencial da vida cristã se inicia com “um encontro pessoal profundo com Jesus ressuscitado”. Foi o que ocorreu com Paulo, no caminho de Damasco. É preciso que, embora de forma diferente e muito personalizada, ocorra o mesmo encontro com Jesus, por parte de todo aquele que quer viver a vida cristã na sua essência. Jesus precisa “ressuscitar, pular para fora da sepultura na vida da pessoa, e nela permanecer vivo”, por toda a vida. Só Jesus vivo, pelo seu Espírito, pode transformar uma vida e torná-la semelhante à sua. Um “Jesus defunto” nada poderia transformar.
Ë preciso “cristificar-se”, isto é, “ficar igual a”, “ficar como” Cristo Jesus. É preciso “conformar-se” com Jesus vivo, ou seja, “entrar na forma” (fôrma...) criada por Jesus, pelo exemplo de sua vida. É preciso “identificar-se” com Jesus, isto é, tornar-se idêntico a Jesus, em sua forma de viver.
O processo de “cristificação”, ou seja, de tornar-se como Jesus vivo, prossegue pelo cultivo de uma amizade íntima, profunda, consciente e cultivada com ele. Essa amizade deve crescer por meio de uma admiração cada dia mais apaixonada por Jesus. Essa amizade se aprofunda pelo contato direto com Jesus vivo na oração pessoal, na Santa Missa e Comunhão, na meditação e assimilação de sua vida, de suas palavras e ações, pela leitura constante e repetida dos santos Evangelhos e do Novo Testamento, pelo encontro pessoal com ele no sacramento da Confissão, na alegria de poder falar bem dele aos irmãos, e de empenhar-se em viver com seriedade a forma de vida que ele propõe.
Após longo e dedicado empenho, pela ação poderosa da graça de Deus, poderemos, talvez, chegar à conclusão feliz de podermos dizer como Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas Jesus vivo que vive em mim”. “Eu sou a casca humana, mas o cerne, o conteúdo existencial é Jesus”!
Pe. Alírio José Pedrini scj
Mostro que Cristo vive em mim, quando .......
Olá Manoel! Que Cristo permaneça vivo em cada um de nós. Grande abraço com as Bençãos de Deus e a proteção de São Pedro Apóstolo.
ResponderExcluirReinaldo