terça-feira, 14 de junho de 2011

Nós, catequistas, amamos a Igreja Católica?


"Amar a Igreja, eis, amados filhos, o dever da hora presente. Amá-la significa estimá-la e ser feliz em pertencer a ela. Significa ser-lhe resolutamente fiel. Significa obedecer-lhe, servi-la, ajudá-la com alegria até o sacrifício, na sua missão difícil" (Paulo VI, 18 de setembro de 1968).


Sim! Nós amamos a nossa Igreja enquanto comunidade, enquanto instituição, enquanto organização, enquanto acolhedora daqueles que a buscam em todas as necessidades.
Precisamos refletir em dois pontos: o amor à Igreja Católica enquanto UNA, TRINA e APOSTÒLICA deve ser plena e sobretudo; o amor à Igreja Católica deve ser o nosso vínculo com Deus. Este em primeiro lugar.
Se amamos a Igreja Católica, por uma questão simples e física, devemos amar tudo o que tem dentro dela. A discórdia, o desafeto, a vaidade. Coisas boas e coisas ruins. As pessoas que encontramos no mundo podemos encontrar na Igreja. Ela não está isolada de nada. As pessoas que a buscam têm o mesmo coração.
É na Igreja que nós lutamos para mudar. É na Igreja que nosso coração se aquebranta. Ela é o nosso cenáculo, a precisão da ação do Espírito a serviço de todos. Devemos estar a serviço de nossa Igreja. Não importa o que nela possamos encontrar. Ame sobremaneira o que nela acontece.
A catequista paroquial vê as realidades sociais com muita proximidade. Sem hesitar, essas realidade provocam a mesma postura que teríamos se não estivéssemos a serviço paroquial. Dentro da Igreja estamos em pleno serviço. E o patrão é rigoroso. Devemos olhar sob outro prisma qualquer fato que a nós chegue, sem julgá-los pelo falso moralismo e falsa doutrina.
A doutrina única na Igreja é o AMOR. O amor corrige, o amor ama, o amor demonstra prudência, o amor demonstra sabedoria, auto-correção. O amor é paciente. (Coríntios). O amor deve ser pleno no coração da catequista para que ela seja a sua Igreja e AME a sua Igreja.
Amar a Igreja sobretudo é amar a Deus. Não amamos Deus dentro da Igreja e fora dela tiramos a máscara (ou colocamos). Amamos Deus SEMPRE. Os muros da Igreja não são limites para esse amor, e sim sede. A sede do nosso serviço. A catequista é enviada pela Igreja. Se ela é enviada pela Igreja é enviada por DEUS. E a ELE ela deve OBEDIÊNCIA.
Uma catequista deve observar-se nesse contexto e estudar a sua percepção sobre a Igreja. Não se trata de expor esse amor de forma exacerbada, pois o verdadeiro amor não é exagerado ou sempre materializável em ações. O verdadeiro amor age no silêncio. Enquanto catequistas não precisamos sempre chamar atenção com palavras, com gritos e com imposições. Ser catequista enviada pela comunidade não é isso. Ser catequista é encher o coração de um amor que nós também buscamos ao representar a nossa Igreja. Ser catequista é apontar, sinalizar, mostrar que a nossa Igreja é rica, e amada e guarda nela testemunhos que só os primeiros cristãos vivenciaram.
 
 
Enquanto catequistas:

- Amamos a nossa Igreja com um amor que não cabe em nossos corações?

- Deixamos as coisas pequenas para dar importância apenas ao que é de interesse coletivo?

- Construídos o amor em equipe ou de forma individual?

- Defendemos os nossos ideais cristãos apostólicos fora dos muros da Igreja?

- Como refletimos a respeito da realidade que é SER CATEQUISTA face às realidades que você observa na família do catequizando?

- Como você se coloca a serviço da Igreja e do próximo na sua caminhada?

- Vestir a camisa da equipe: orgulho ou serviço?

- Você partilha a alegria em sua Igreja?


"Amem esta Igreja, sejam essa Igreja, fiquem na Igreja! E amem o Esposo! Quanto mais alguém ama a Igreja, tanto mais recebe do Espírito santo". (Santo Angostinho)

http://georgiacatequista.blogspot.com/2010/06/nos-catequistas-amamos-igreja-catolica.html

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