Desde criança aprendi em casa e na escola que deveria me orgulhar pelo meu país, como um filho orgulha de seu pai.
Aprendi na escola a cantar o Hino Nacional, como um dado obrigatório da disciplina Educação Moral e Cívica (disciplina ministrada nas escolas públicas do século passado), onde a professora pedia aos alunos que se organizassem em grupos menores e fossem para a frente da classe cantar para serem avaliados. E ali se avaliava desde o conhecimento decorado do Hino até a postura. Nestas mesmas condicoes, se aprendia o Hino da Bandeira.
Desde pequeno, aprendi também que sempre existiram pobres e ricos em meu país, e que isto não era Tao fácil de se resolver, pois a história dos homens assim estruturou a sociedade e que, mexer com pobre supõe desencadear a complexidade do pensamento humano em sua maneira de organizar a sociedade, sendo mais fácil dar esmolas mesmo.
Quando eu cresci, nada disso mudou, nem a beleza positivista do Hino do meu país, nem a feia realidade da pobreza. Mas mudou alguma coisa dentro de mim. Mudou a minha maneira de olhar o mundo, as pessoas e as relacoes constituídas ao longo da história.
Hoje eu vejo que o meu país é mais belo ainda do que no meu mundo de criança, por que as pessoas ainda estão buscando,realizando sonhos, construíndo... e não têm por acabado aquele que é um modelo pronto de governar, ou um jeito único de ser brasileiro, mas que as contradições existentes ainda podem se expressar.
Então, quando cresci, descobri que a mudança que ainda necessita acontecer depende do olhar com que a gente vê o mundo. A independencia, hoje gloriosamente celebrada, carece ainda acontecer nos olhares e nas mentes de muitos brasileiros.
Muitos deixaram a infância para trás, cresceram, mas continuaram com o olhar da criança.
Outros cresceram, e justamente por que entendem que nem todos foram capazes de mudar o olhar, apoveitam-se desta situação.
Alguns, e bem raros, são os que continuam acreditando que é possível ainda sonhar. Sonhar com um mundo onde as crianças cresçam aprendendo e cantando com orgulho o Hino Nacional, e que ao crescerem, elas ajudem a outros a mudarem o olhar também.
Aprendi na escola a cantar o Hino Nacional, como um dado obrigatório da disciplina Educação Moral e Cívica (disciplina ministrada nas escolas públicas do século passado), onde a professora pedia aos alunos que se organizassem em grupos menores e fossem para a frente da classe cantar para serem avaliados. E ali se avaliava desde o conhecimento decorado do Hino até a postura. Nestas mesmas condicoes, se aprendia o Hino da Bandeira.
Desde pequeno, aprendi também que sempre existiram pobres e ricos em meu país, e que isto não era Tao fácil de se resolver, pois a história dos homens assim estruturou a sociedade e que, mexer com pobre supõe desencadear a complexidade do pensamento humano em sua maneira de organizar a sociedade, sendo mais fácil dar esmolas mesmo.
Quando eu cresci, nada disso mudou, nem a beleza positivista do Hino do meu país, nem a feia realidade da pobreza. Mas mudou alguma coisa dentro de mim. Mudou a minha maneira de olhar o mundo, as pessoas e as relacoes constituídas ao longo da história.
Hoje eu vejo que o meu país é mais belo ainda do que no meu mundo de criança, por que as pessoas ainda estão buscando,realizando sonhos, construíndo... e não têm por acabado aquele que é um modelo pronto de governar, ou um jeito único de ser brasileiro, mas que as contradições existentes ainda podem se expressar.
Então, quando cresci, descobri que a mudança que ainda necessita acontecer depende do olhar com que a gente vê o mundo. A independencia, hoje gloriosamente celebrada, carece ainda acontecer nos olhares e nas mentes de muitos brasileiros.
Muitos deixaram a infância para trás, cresceram, mas continuaram com o olhar da criança.
Outros cresceram, e justamente por que entendem que nem todos foram capazes de mudar o olhar, apoveitam-se desta situação.
Alguns, e bem raros, são os que continuam acreditando que é possível ainda sonhar. Sonhar com um mundo onde as crianças cresçam aprendendo e cantando com orgulho o Hino Nacional, e que ao crescerem, elas ajudem a outros a mudarem o olhar também.
Texto do nosso Padre Waldech Brito Gondim (Blog Halleatorium)
olá Manoel, essa postagem é marcante, pois relata o nosso momento. Momento de levar às pessoas a esperança de que é possível sim, fazer as coisas acontecerem e, acontecerem, de maneira certa e melhor para o povo. Gostei muito.
ResponderExcluirDeixo aqui um forte abaraço e bom feriado
Manoel, essa foi forte! Abraços e feliz 7 de setembro
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