sábado, 21 de janeiro de 2012

DIA MUNDIAL DA RELIGIÃO

Ter uma religião, acreditar em Deus, ser um Cristão. Temas que pode gerar debates e polêmicas intermináveis. Um filósofo disse que a religião é o ópio do povo. Na verdade muitos usam a religião de forma errada, talvez como uma forma de ganhar em cima da fé ou da crença do povo.
Acredito muito na importância de Deus e de Jesus na minha vida e na constituição da minha filha juntamente com a educação das minhas filhas.
No entanto, tem algo que eu penso e não gosto de falar muito, pois pode parecer contraditório para uma pessoa ou para uma família que vive praticando sua fé. Acho e tenho a convicção que a minha igreja é algo que começa dentro de mim, no meu interior, para que partindo daí eu possa me relacionar com as outras pessoas. Percebo que muitos não têm esta certeza e vive uma religião de fachada. Vejo nos grupos ou nas pastorais que muitas procuram motivos para estar aparecendo, pondo seu trabalho a disposição de vaidades e não como algo que possa ajudar a evangelizar o próximo. São pessoas que porque qualquer motivo deixa de participar, ficam com raiva e guarda muito mágoa e rancor. É preciso ter esta consciência que tudo começa no nosso interior, é encontrar Deus no nosso coração, é o que chamo de IGREJA INTERIOR.

Veja algumas perguntas interessantes que nós nos fazemos e muitas vezes não temos respostas satisfatórias para elas. Para maiores esclarecimentos consulte o site http://www.jornalinfinito.com.br/entrevistas.asp?cod=9

Qual a importância da religião na vida das pessoas?

Antônio Roberto Soares - Primeiro temos que distinguir entre religião e religiosidade. A religiosidade é muito importante porque é a religação do homem com a natureza, com Deus, com o cosmo, com o universo, com o outro e consigo mesmo. Essa é uma tendência natural. É o impulso para o infinito. Pessoas que têm ligação natural com o infinito, com o desconhecido, viverão com maior abundância, maior amor ao próximo. A religião é possuir uma crença religiosa, um ritual. A religião é uma escolha e um caminho para a religiosidade, um meio para a pessoa entrar em contato com a divindade. Em si, ela não é o essencial e, sim, o impulso que o indivíduo tem de se ligar a Deus. A religião acaba sendo importante na medida em que facilita essa ligação. Todos os rituais, sons, mantras, o cheiro do incenso criam um clima para que você entre em contato com o eu interior e, conseqüentemente, com o eu cósmico.


A fé remove montanhas?

Aqui temos que distinguir a diferença entre fé e crença. A fé é uma abertura do meu coração à verdade seja qual for. É uma disponibilidade para o desconhecido, para o mistério, para Deus. A crença é a certeza. A fé, por incrível que pareça, é uma dúvida, assim eu não sei, mas estou aberto para o que for. Certa vez perguntaram a Buda se ele continuaria acreditando em Deus caso houvesse uma comprovação científica da sua existência. Buda respondeu: “Claro que não”. Esse não saber que caracteriza o verdadeiro místico, essa abertura a qualquer possibilidade é o que é bonito na fé. A fé não é a certeza. Ter crença é relatividade fácil, você simplesmente acredita. Não saber e acreditar com o coração aberto é difícil. Esse é o verdadeiro místico, Alguém que tem certeza que alguma coisa existe ou não existe dá no mesmo, é tudo certeza. A fé no sentido de abertura para o desconhecido remove qualquer montanha, todos os mares porque remove o fundamental: a ignorância que é a certeza.

A IMPORTANCIA DA FORMAÇÃO RELIGIOSA NA FAMÍLIA


No mundo de hoje não se passa um dia sem que se tenha acesso, seja pelos jornais, pela televisão ou pelo rádio, a relatos de violência, corrupção e devassidão mo¬ral. Tudo isso, sem sombra de dúvida, é fruto da falta da presença de Deus na vida das pessoas.

Aparentemente, nada nos falta. Temos recursos tec­nológicos jamais sonhados por nossos pais, avan­ços fantásticos em todas as ciências, na genética, nas pes­quisas espaciais, na produção de alimentos, na ve­lo­ci­dade da informação e das comunicações.

Com tantos e tão extraordinários recursos, deve­ríamos estar vivendo num mundo onde imperassem a paz, a justiça, a solidariedade. Mas o que vemos é injustiça, egoísmo, na forma de ataques terroristas bru­tais, crimes, seqüestros, guerras, fome, doenças devastadoras, destruição ambiental.

Na sociedade, o consumismo desenfreado, a corrupção, a permissividade, a libertinagem são acei­tos, e em alguns casos até louvados, como padrão nor­mal de comportamento. Na televisão, que entra no recesso dos lares, as novelas, os programas de auditório de baixíssimo nível moral e cultural são prestigiados e copiados, por proporcionarem audiência e lucro financeiro. O que ensinam às crianças e adolescentes, na maior parte do tempo entregues à sua nefasta influência? Nada que possa fazê-los crescer espiritual, intelectual ou culturalmente. Ao contrá­rio, estão destruindo a família e seus valores, apresentando como normais, e dignos de serem imitados, padrões de comportamento em que a fidelida­de, a honestidade, o pudor estão fora de moda, o ca­samento de nada vale, o que vale é a satisfação dos sentidos, e aquilo que o povo apelidou de "lei de Gérson", ou seja, "levar vantagem em tudo".

O que podemos concluir daí?

Simplesmente que, preocupadas em satisfazer seu egoísmo, em procurar o prazer acima de tudo, em cultuar o corpo e a beleza física, o sucesso e o di­nheiro, as pessoas se esqueceram de que esta vida transitória nos foi dada por Deus para ser­vir como ponte para uma outra vida, esta sim, definitiva. E o passaporte de entrada para o Reino de Deus não será baseado em conquistas materiais, no sucesso pro­fis­sional ou in­telectual, no po­der que exer­ce­mos neste mun­do. Será fundamentado no Bem que tivermos espalhado ao nosso redor, no serviço de­sinteressado ao próximo, na Ver­da­de e na Be­leza de nossas atitudes.

Como poderemos conseguir isso? Através de uma sólida e autêntica for­mação moral, de uma prá­tica re­ligiosa cons­tan­te, do exercício da carida­de, ali­cer­çados no amor a Deus e na devoção a Maria Santíssima. É isso que devemos proporcionar a nossos fi­lhos, através do exemplo de uma vivência autenti­camente cristã.

Um dos valores hoje mais bem-conceituados é a liberdade do indivíduo. Mas o que em geral é esquecido é que a liberdade de cada um implica no respeito à liberdade do outro. Afirma São Tomás de Aqui­no que o homem tem toda a liberdade para a prática do bem, mas não, evidentemente, do mal.

Nos lares em que esses ensinamentos são pas­sa­dos dos pais para os filhos é muito difícil que es­tes procurem a fuga enganosa pelas vias das dro­gas, da promiscuidade sexual ou do individualismo egoís­ta.

Se desde cedo forem ensinados, não só por pa­la­vras, mas pelo exemplo, a manifestarem seu amor a Deus através do respeito ao próximo, da compaixão, da solidariedade, do senso de justiça, enfim, de tudo o que Jesus nos ensina em seu Evangelho, suas vidas seguirão nesse caminho.

O grande desafio proposto a nós, cristãos, no mundo de hoje, é propagar o Evangelho de Jesus a todos, começando por dentro de casa. Não devemos nos intimidar com o que os outros vão achar, nem esmorecer na defesa dos ensinamentos de Cristo. Não importa se formos rotulados de carolas, ultrapassados. Temos de lutar contra o mal que se espalhou pelo mundo.

É como um perfume que se espalha no ar: acaba atingindo também nossos familiares e amigos, atra­in­do-os para o mesmo ideal, numa reação em ca­deia. Assim será contagiado um nú­me­ro cada vez maior de pessoas, que, por sua vez, irão propagar também a de­voção a Nossa Senhora como for­ma de chegar a Jesus. A célula dessa expansão é a família, mais unida quanto mais fiel for à doutrina de Cristo. Se con­seguirmos que muitas sejam assim, esse mundo será um dia uma antevisão do Céu que nos espe­ra, um mundo on­de Maria reinará soberana e triunfal, conforme prometeu em Fátima.

(Revista Arautos do Evangelho, Agosto/2002, n. 8, p. 34-35)


RELIGIÃO E A LIBERDADE DE CULTOS

No dia 07 de janeiro foi comemorado o dia da liberdade de cultos. Todos nós sabemos que são direitos constitucionais de todos os cidadãos brasileiros: ter uma religião e que esta sua escolha seja respeitada. É por este fato que todos temos que procurar conviver harmoniosamente, pois temos a liberdade de professar qualquer culto.
Mas sentimos na pele, como católicos, que as provocações são muitas. Vejo as pessoas usando a sua religião como formar de afastar um do outro, quando o certo seria a procuração da união. Já disse o padre Zezinho, salvo engano, que temos que ver na nossa religião aquilo que pode nos unir e não nos afastar. 
Muitas provocações são dirigidas a nossa religião. Alguns questionamentos são dirigidos a nós como forma de nos cutucar e dizar que não estamos levando ao pé da letra aquilo que está na Bíblia, mas temos que estar atentos e estudar, estudar. Vejo que nossa igreja tem muitos documentos que pode nos ajudar nesta tarefa. Vamos ter subsídios para responder estas provocações.
Alguns dias atrás adquiri um livrinho muito bom e que traz ensinamentos que nos ajudarão a responder certas perguntas. O livro chama-se QUESTÕES QUE A BÍBLIA RESPONDE, o autor e W. Ivan, editora Paulinas. 
Vamos aprender para responder as críticas mais severas que recebemos como católicos sobre alguns temas: Os Santos, Nossa Senhora, Jesus único mediador, os irmãos de Jesus, o Batismo, riquezas do Vaticano, O primeiro papa, a Confissão, etc.

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