quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mãe! Qual deve ser o seu papel na família?

Seria tão bom se a mulher descobrisse e experimentasse os benefícios de aprender a pensar, a sentir e a fazer o bem!... Aprender a mostrar-se com discrição, com gentileza, com o agradável perfume de palavras dignas. Seja nos modos ou na linguagem, que tudo nesta mulher fosse observado pelos que com ela convivem e despertasse o respeito. Respeito absoluto que merece, pelo mesmo respeito que a mulher deve aos demais. Elevar o ambiente, selecionar o que no seu lar pode entrar, temperar com sua força e seu amor a tudo e a todos, cuidando da condição de ser mãe, de ser filha, de ser neta, de ser mãe de outras futuras mães.
Ser esta mulher não é tarefa fácil. É preciso estar muito atenta aos pensamentos que habitam a sua mente, observar-se e observar tudo. Enfim, seria necessário um verdadeiro cultivo mental. Cultivar o que de melhor existe em seu interno como se fosse uma plantinha que necessita de água para crescer forte e com a perspectiva de tornar-se árvore. Árvore que quando o tempo certo chegar, dará frutos e renovará o ciclo da vida.
Certamente, não deve haver prêmio maior para uma mãe do que ser recordada pelos filhos como alguém que mereça ser exemplo de conduta, de inteligência e de amor verdadeiro. Que nasçam muitas mães! Que surjam verdadeiras mulheres!
Mulher e mãe lembram a instituição sublime que é a família.
De várias fontes nos chega, com alguma freqüência, a declaração de que a família se encontra em decadência. De nossa parte, seguimos indagando se, de fato, a universal e milenar instituição da família estaria nesta condição. Ou se decadentes estariam, mais propriamente, os valores da cultura atual – do Ocidente ao Oriente –, que já se mostram incapazes de manter de pé a família que os terráqueos puderam um dia conceber, instituir e amar. Em outras palavras, não seria a propalada decadência um reflexo da desorientação em que mergulharam homens e mulheres da atual civilização, ensejando problemas de contornos colossais para a manutenção dos seus valores não-materiais?
A exemplo do que acontece com tudo dentro da Criação, também a instituição familiar guarda aspectos transcendentes e significados evolutivos que ainda precisamos estudar e compreender. Não vamos reduzi-la à idéia – defendida por uns, contestada por outros – de uma simples união de dois seres sob o mesmo teto. Tampouco nos esqueceremos de que o que é normal para uma época nem sempre é normal para a vida.
Ainda que a cultura desmorone, ainda que os valores dessa cultura deixem de existir, a família continuará existindo em seu arquétipo universal e eterno.
“A família é o templo sagrado onde cada ser humano aprende, no amor a seus pais e irmãos, a amar a Deus e a seus semelhantes, e é, ao mesmo tempo, a oficina insubstituível onde se forjam as bases da unidade humana.”  (da Pedagogia Logosófica)
Francisco Liberato Povoa - Diretor Geral do Colégio Logosófico de Belo Horizonte – Unidade Funcionários
Marise Nancy de Alencar - Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil

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