quarta-feira, 11 de maio de 2011

Você diante de si mesmo...

Agora é a sua vez de olhar-se no espelho, de olhar-se por dentro. Faça-o sem preconceitos. Não tenha medo e seja franco. Quem, de fato, é você?
Quem é você que se coloca diante do mundo, dos pais e diante dos outros onde ajuda, destrói, fala bem, desafia, constrói, disputa, corrige, derruba, condena, opina, não sabe perder, exige, ama, engana, mente, quer ter a ultima palavra, é fraco, fere, abranda, eleva, abusa, usa, torna objeto e enobrece?
Diante dos outros, como eu sou? Filho, irmão, amigo, exigente, aluno, operário, trabalhador, chato, simpático, intolerável, amigável, cordial? Aceito-me como único, diferente e co – responsável por tudo que acontece? Aceito o meu corpo, meu jeito, minha história, meus acertos e fracassos? Tenho opinião própria eu vivo imitando os outros?
O que significa para você o professor(a), o irmão(ã), o namorado(a), o pai a mãe, as garotas, os garotos, os amigos(as), as crianças, o vizinho, o padre, o farmacêutico, o mendigo, o lixeiro, o velho, os deficentes físicos, os doentes, a família...?
O que mais observa nos outros? Você os valoriza como são, ou só conhece seus defeitos? Você não tem mesmo preconceitos contra ninguém?
Voce pode contar no dedo as pessoas que você ajudou desinterressadamente? Acredita que a felicidade existe? Acredita no amor, no casamento, na boa vontade dos outros, na religião, em dias melhores para todos? Você acredita em você mesmo?

Você que se diz católico, participa da missa e de sua comunidade? Reflete a Palavra de Deus? o que faço pra construir a vida em minha comunidade?
Você, que fala da justiça e amor, já fez alguma coisa pelo mendigo, pelo velho que precisam de você? O que fez pelos pobres e sofridos? É solidário com eles?
Você, que protesta contra guerras no exterior, já evitou as guerrinhas no interior de sua família que você muitas vezes provoca por sua atitude egoísta? Como posse criticar grandes problemas se não resolvo pequenos problemas nosos?
Você que exige respeito e gratidão dos outros, já chegou alguma vez a agradecer ao pai e à mãe pelos muitos anos de amor e trabalho que tiveram com você? Quantas vezes sua mãe recebeu um agradecimento pelo café da manhã, pela refeição, por sua roupa lavada e passada...? Por que tenho medo de amar mais os meus pais e irmãos?
Nascemos para dialogar, para amar, criar comunhão...Diante dessa consciência, você pode dizer, com toda honestidade, que está valendo a pena a sua vida? Ou sua vida está passando em sua frente como um filme que você assiste esquecendo-se de ser uma personagem ativa? Ou você vive à sua vida com um torcedor que assiste passivamente à vida que passa? Por que não vestir a camisa e suar por uma causa maior e fazer a vida acontecer?

Pense sobre iso. Acolha os erros e transforme-os em vida enquanto Deus continua dando-lhe saúde, respiração, mãos, olhos, capacidade para ouvir e acolher, a capacidade de amar. Aproveite sua vida e faça dela algo bonito e realizador. Como? Onde começar?
(texto retirado do livro Viver e conviver de Pe. Canísio Mayer, Ed. Paulus)

Este é o momento de refletir. Sabendo que você é a maior criação de Deus, sua imagem e semelhança e que foi feito para o amor, será que tem consciência de seu verdadeiro valor, de sua dignidade quanto ser humano e tem procurado no seu semelhante estas mesmas características que são suas. Reflita e verifique se está sendo um verdadeiro cristão.

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