Ontem esta pergunta aflorou em meus pensamentos depois que estive conversando com uma senhora no meu trabalho, e é engracado como algo tão simples de repente se torna tão complexo, e talvez por isso muitos aproveitam da boa fé do nosso povo que ás vezes se demontra tão simples e fácil de ser ludibriado. Na verdade, esta senhora me dizia que não estava lendo a bíblia, pois sentia que era algo muito forte e que poderia levá-la a loucura e que este seu pensamento foi corroborado por certo pessoa que se dizia pregador da palavra de Deus. Até que ponto alguém pode chegar a ter medo de ler a palavra de Deus, e quando falou do livro de apocacalipse, ai foi que ela demontrou um medo maior. Aproveitei o momento e disse a ela que vejo Deus como a demontração pura do amor, da paciência e que na Bíblia era que tinhamos a prova de que ele age como um pai, sempre pronto a nos acolher e perdoar.
Mensagem:
"Como não ter Deus? com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possivel, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar, é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois, no fim dá certo . Mas, se não tem Deus, então, a gente não tem licença de coisa alguma!."(Guimarães Rosa).
Há muito, desde a modernidade, atravessando o século das luzes, o homem ocidental vive em guerra com Deus. A presença do último sufocaria a liberdade do primeiro. Não à toa, fez-se necessário decretar a morte cultural de Deus, uma vez que a crença nele não somente não deve mais inspirar a cultura, mas também a prática religiosa, e a ética decorrente dela deve se restringir ao âmbito privado.
Essa rivalidade entre o homem e Deus, além de outras razões, deve-se principalmente a uma interpretação errada daquilo que seria o próprio ser de Deus. O Deus revelado por Jesus Cristo não anseia roubar a liberdade humana, mas, ao contrário, deseja impulsioná-la, levando-a à sua plena realização.
Essa compreensão deficiente acerca de Deus encontra origem no fato de a divindade cristã ser, muitas vezes, confundida com o Deus das outras fés monoteístas. O Deus cristão, de fato, é um só. Porém, não é sinônimo de solidão, de um ser estático ou de um Deus desejoso de impor sua vontade, não cabendo ao homem outra atitude a não ser a submissão aos desígnios divinos.
O Deus cristão é uno na sua essência. Mas essa natureza divina está toda no Pai, no Filho Jesus e no Espírito Santo. Deus existe concretamente em três pessoas. E essa realidade constitui toda a novidade e o diferencial da mensagem cristã sobre Deus e, consequentemente, sobre o homem.
O Pai é aquele que, na Trindade das pessoas, dá tudo ao seu filho e o envia para a salvação da humanidade. Deus, o Pai, é para o homem modelo de doação total, de existência cujo sentido se encontra no movimento de sair de si mesmo e ver-se no outro.
O Filho Jesus Cristo, por outro lado, é a pessoa trinitária que tudo recebe do Pai, inclusive a missão de redimir a humanidade. E receber tudo exige docilidade, abertura, um amor acolhedor. O Deus Filho é, para a humanidade, referência de acolhimento ao amor do outro. Em um mundo carente do significado da gratuidade,
Jesus ensina que a arte de receber não desumaniza, mas torna o coração ainda mais livre.
O intercâmbio dessa relação de amor entre o Pai e o Filho se dá pela presença de uma terceira pessoa: o Espírito Santo. Deus-Espírito é aquela pessoa da Trindade que, na passividade de se deixar entregar, une Pai e Filho. Por isso, torna-se paradigma do amor discreto, cujo silêncio gera vida.
Eis o Deus cristão: um dinamismo de amor. E esse dinamismo convida o homem a construir sua vida em parceria com ele. Deus não é, portanto, rival do homem, mas seu amigo.
Quando o homem descobre a face do Deus Uno e Trino, descobre a verdadeira liberdade, pois aprende que os seus projetos somente serão plenos quando sua vida for total doação e abertura ao outro, no silêncio da entrega total a cada dia.
JOSÉ LUCIANO DUARTEEssa rivalidade entre o homem e Deus, além de outras razões, deve-se principalmente a uma interpretação errada daquilo que seria o próprio ser de Deus. O Deus revelado por Jesus Cristo não anseia roubar a liberdade humana, mas, ao contrário, deseja impulsioná-la, levando-a à sua plena realização.
Essa compreensão deficiente acerca de Deus encontra origem no fato de a divindade cristã ser, muitas vezes, confundida com o Deus das outras fés monoteístas. O Deus cristão, de fato, é um só. Porém, não é sinônimo de solidão, de um ser estático ou de um Deus desejoso de impor sua vontade, não cabendo ao homem outra atitude a não ser a submissão aos desígnios divinos.
O Deus cristão é uno na sua essência. Mas essa natureza divina está toda no Pai, no Filho Jesus e no Espírito Santo. Deus existe concretamente em três pessoas. E essa realidade constitui toda a novidade e o diferencial da mensagem cristã sobre Deus e, consequentemente, sobre o homem.
O Pai é aquele que, na Trindade das pessoas, dá tudo ao seu filho e o envia para a salvação da humanidade. Deus, o Pai, é para o homem modelo de doação total, de existência cujo sentido se encontra no movimento de sair de si mesmo e ver-se no outro.
O Filho Jesus Cristo, por outro lado, é a pessoa trinitária que tudo recebe do Pai, inclusive a missão de redimir a humanidade. E receber tudo exige docilidade, abertura, um amor acolhedor. O Deus Filho é, para a humanidade, referência de acolhimento ao amor do outro. Em um mundo carente do significado da gratuidade,
Jesus ensina que a arte de receber não desumaniza, mas torna o coração ainda mais livre.
O intercâmbio dessa relação de amor entre o Pai e o Filho se dá pela presença de uma terceira pessoa: o Espírito Santo. Deus-Espírito é aquela pessoa da Trindade que, na passividade de se deixar entregar, une Pai e Filho. Por isso, torna-se paradigma do amor discreto, cujo silêncio gera vida.
Eis o Deus cristão: um dinamismo de amor. E esse dinamismo convida o homem a construir sua vida em parceria com ele. Deus não é, portanto, rival do homem, mas seu amigo.
Quando o homem descobre a face do Deus Uno e Trino, descobre a verdadeira liberdade, pois aprende que os seus projetos somente serão plenos quando sua vida for total doação e abertura ao outro, no silêncio da entrega total a cada dia.
fonte
BOM DIA MANOEL!!! FELIZ DE VER SUA INSCRIÇÃO NO AMIGO SECRETO. SUA FRASE JÁ ESTÁ PUBLICADA LÁ NO BLOG DEPOIS VOCÊ DAR UMA CONFERIDA OK? MUITO OBRIGADO PELAS PALAVRAS DEDICADAS A MINHA MÃE, GRAÇAS A DEUS AGORA ELA ESTÁ BEM MELHOR.
ResponderExcluirABRAÇO BEM FORTE E FICA COM DEUS.