sexta-feira, 25 de novembro de 2011

TEMPO DE ESPERANÇA


Oi, pessoal. Estive um pouco afastado esta semana. Pensamentos fincaram em minha mente e comecei a fazer avaliações.  Visitei vários blogs e em alguns deles encontrei coisas que me fizeram parar para refletir.  Percebi que ando infringindo algumas regras de etiqueta que existem neste mundo de blogs e blogueiros, e principalmente, pelo fato de estar copiando posts na íntegra. Apesar de ter a intenção de estar mesmo buscando coisas para partilhar com as pessoas, principalmente sobre família, catequese e sobre a nossa igreja católica, porém, em algumas postagens acho que houve exagero. E como estou sempre aberto as sugestões e críticas, assim que li as opiniões de nossas irmãs Imaculada e Cláudia resolvi tentar mudar algumas coisas. Devo confessar que andei pedindo ajuda e recebi sugestões incríveis de Sheila, do blog Semeando Catequese, e Ângela Rocha, do blog Catequista Amadora, e as dicas me ajudaram bastante.
É nesta ESPERANÇA de que possa estar fazendo algo diferente é que estou recebendo este novo ano e novo tempo da nossa igreja. É a expectativa de celebrar o natal, o nascimento daquele que nos deu a vida. E neste tempo tão propicio para avaliarmos a nossa própria vida e que tenho a certeza que a esperança é que nos impulsiona e nos dá força para tocar em frente.
Nesta reta final do ano, muitos planos e atividades estão sendo planejadas tanto na catequese quanto na pastoral familiar.
Falando como catequista, já tem algum tempo que não falo dos encontros, mas isso não quer dizer que deixei minha missão.
Fazendo uma retrospectiva:
Falamos sobre o mês do rosário, em um momento para verificar como os nossos catequizandos estão rezando, falando com Deus. Lógico que como pai e catequista, seu  que o lugar de aprender a rezar é na família, no aconchego do lar, e nós catequistas temos apenas que relembrar e ter nosso momento de oração, mas acho que toda criança na catequese tem que saber as orações mais conhecidas, como o Pai Nosso, Ave Maria, Salve Rainha, Creio, Anjo da Guarda e uma noção de como se rezar o terço e o rosário.
Estamos nos preparando para a primeira eucaristia no inicio do próximo ano, assim que passar o domingo de páscoa e nesta reta final optamos por enfatizar sobre os sacramentos. E dando continuidade, falamos sobre a Eucaristia, Ordem, Matrimônio, Unção dos enfermos e sobre o tempo litúrgico. Aproveito para mostrar alguns recursos utilizados para mostrar aos catequizandos. Sei que esta forma não é a mais indicada para nossos encontros de catequese, só que ainda estamos longe de fazer um encontro ao redor da mesa, como nos foi proposto pela coordenação paroquial da catequese. Explico. Em primeiro lugar não temos um local apropriado, pois estamos usando uma escola que o município nos emprestou e temos que estar olhando para cartazes, carteiras, tudo como uma escola normal. É difícil tentar dissociar catequese de escola dessa maneira. Depois, não temos recebido apóio da coordenação, até em termos financeiros para adquirir todo o material necessário.





Mas, novos ventos estão surgindo nesta época de advento para nossa catequese. Promessa de um local próprio, realização de uma assembléia, encontros de formação, e um pedido para que a comunidade assuma a catequese como prioridade. Afinal, podemos ser igreja sem catequese? Podemos evangelizar sem os catequistas? Sem aqueles que se propõem a levar a palavra para os outros? ESPERANÇA, sempre a esperança para nos renovar.
Na pastoral familiar estamos nos preparando para um encontro de formação preparatório para a realização das novenas de natal em família. Para isso convidamos nosso querido Padre Gilvan, especialista em bioética, para falar sobre o tema: Família nossa igreja domestica na missão de celebrar a vida (do seu início até o seu fim). E não existe momento mais pertinente para falar sobre a vida do que este quando estamos celebrando a vida, o nascimento de Jesus. Ela mesmo que disse: “Eu vim para que todos tenham vida”.
Logo depois vamos festejar o natal em uma comunidade da nossa paróquia, onde teremos uma manhã com as crianças, com brincadeiras, distribuição de lembranças e celebração do natal.
As novenas serão celebradas nos lares, onde distribuiremos agentes por todas as comunidades da paróquia para visitar nossas famílias.
Para o próximo ano já estamos com compromisso agendado; trabalhar na divulgação da festa do padroeiro da nossa comunidade matriz, São Sebastião.

A esperança
Havia milhões de estrelas no céu. Estrelas de todas as cores: brancas, prateadas, verdes, douradas, vermelhas e azuis.
Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram:
- Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.
- Assim será feito, respondeu o Senhor. Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas e podem descer para a Terra.
Conta-se que, naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar de correr com os vaga-lumes nos campos; outras se misturaram aos brinquedos das crianças e a terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu, deixando a Terra escura e triste.
- Por que voltaram?
Perguntou Deus, à medida que elas chegavam ao céu.
- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria e violência, muita maldade, muita injustiça...
E o Senhor lhes disse
- Claro! O lugar de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que passa, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, nada é perfeito. O céu é lugar da perfeição, do imutável, do eterno, onde nada perece.
Depois que chegaram todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo:
- Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?
Um anjo que estava perto retrucou:
- Não Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limite, aonde as coisas não vão bem, onde há luta e dor.
- Mas que estrela é essa? - voltou Deus a perguntar.
- É a Esperança, Senhor. A estrela verde. A única estrela dessa cor.E quando olharam para a Terra, a estrela não estava só. A Terra estava novamente iluminada porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.

3 comentários:

  1. Que post bacana Manoel.
    Realmente é muito difícil trabalhar sem apoio.
    Porém o que amor que nos move é maior... muito maior!
    Eu também não tenho apoio... nem das catequistas que tem uma caminhada mais longa, nem da coordenadora (acham que eu invento trabalho, porque peço planejamento, encontros diferentes...), e na verdade nem do pároco que durante esse ano todo sabe qtas vezes veio falar na catequese? Nenhuma.
    Mas fazer o q? Desanimar? Jamais! Vamos caminhando com Jesus!

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  2. Manoel espero que está estrela da esperança esteja dentro do seu coração,e que a sua paróquia possa ter o seu espaço de catequese que vocês precisam,para estar evangelizando estas crianças,jovens e adultos da sua comunidade,espero em Cristo Jesus que em muito breve você vai estar nos contando sobre este acontecimento,beijos.Rosane

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  3. É, tem momentos que até penso que estes problemas são específicos aqui da nossa comuidade e paróquia, mas percebo agora que o problema é bem maior, e isto me deixao mais triste e preocupado. Só nos resta colocar a boca no trambone e gritar mais, talvez nossos gritos de desespero possam ser ouvido e que Deus venha em nosso socorro. Ainda bem que temos fé, esperança e amor para levar adiante nossos propósitos. Sempre acompanhados da proteção divina. abraços para vocês!

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