terça-feira, 3 de julho de 2012

Cumprimenta Jesus direito, menino!

 puxao_de_orelha
O sujeito entra na casa de um amigo e, sem cumprimentá-lo, vai direto acomodar o seu traseiro no sofá. Sem noção, né? Agora imagine se esse amigo for, tipo assim… DEUS. Se é inaceitável abrir mão das normas básicas de civilidade debaixo do teto de um mero mortal, considere a gravidade de estar estar no templo do Senhor sem Lhe prestar a devida reverência!
Infelizmente, não é raro ver católicos entrarem nas igrejas ignorando a Presença do Dono da Casa. Também podemos observar que muitas pessoas que deveriam ser as primeiras a dar o exemplo – como catequistas, sacristãos, coroinhas – passam frequentemente diante do altar e do Santíssimo sem se curvarem ou se ajoelharem.
Que fique bem claro: esta não é uma abordagem moralista sobre etiqueta religiosa. Falamos aqui sobre um problema de fé. Afinal, você reconhece ou não que a Hóstia Consagrada que está no interior do sacrário é o Corpo do Deus Vivo? Se a resposta for sim, note o quanto é absurdo passar diante do sacrário “habitado” como quem passa na frente de uma porta inanimada. Um fiel que realmente crê na Eucaristia jamais poderia ser capaz de um vacilo desses.
Pense como o Senhor deve se sentir ao ser solenemente ignorado por aqueles que dizem estar ali no templo para adorá-Lo… Poupemos Jesus deste tipo de ofensa, que é tão fácil de ser evitada.
Além de desprezar o Santíssimo no sacrário, muitos fiéis ainda ignoram a dignidade do altar.  Poucos são aqueles que tomam o cuidado de se curvar todas as vezes que passam diante dele, e tem gente que acha que o santo altar é como o balcão da padaria da esquina: apóiam os cotovelos quando estão cansados e colocam sobre ele sacolas, bolsas e outros objetos nada litúrgicos.
Se você passar cem vezes diante do altar, deve se curvar levemente diante dele nessas cem vezes. Frescura? Exagero? De modo algum! Quando entendemos o que é o altar (que está looooonge de ser uma mesa qualquer), percebemos facilmente que não podemos agir de outro modo.
Sobre o santo altar, em cada missa, é renovado o sacrifício de Jesus, que aceitou sofrer e morrer para que nós pudéssemos ter uma vida boa, uma vida cheia de sentido e de esperança. É o altar que ampara o Corpo e o Sangue do Cordeiro Imolado, e por isso é comparável, em sacralidade, ao túmulo de Cristo. Tem que ser muito joselito pra apoiar a sua bolsa Louis Vuitton do Paraguai sobre o túmulo de Cristo, concorda?!
Então, basicamente, devemos ter as seguintes posturas nas igrejas:
  • ao entrar na igreja, precisamos…
    • nos curvar levemente para reverenciar o altar, caso o Santíssimo (o sacrário com as Hóstias Consagradas) esteja em uma capela lateral;
    • dobrar um dos joelhos até o chão, caso o Santíssimo habitado esteja no altar (indicado pela luz vermelha acesa);
  • ao passar diante do altar (para cruzar o templo de um lado para o outro, por exemplo), devemos nos curvar levemente;
  • ao passar diante do Santíssimo no sacrário, devemos dobrar um dos joelhos até o chão;
  • ao nos vermos diante da Hóstia Consagrada exposta em um ostensório, devemos nos ajoelhar para cumprimentar o Senhor. Depois, podemos nos sentar.
Há uma história bem conhecida de Padre Pio, que certa vez teve a visão da alma de uma alma do Purgatório. Tratava-se de um frade que havia morrido ali naquele convento e que, quando vivo, tinha a tarefa de limpar o altar. Porém, enquanto realizava o seu trabalho, o homem não reverenciava a Jesus Sacramentado em nenhuma das vezes em que passava em frente ao altar. No dia seguinte, Padre Pio, então, rezou uma missa para que aquela alma pudesse finalmente descansar.
Por isso, a não ser que você sofra de alguma doença nas juntas, seja um cristão educado e curve-se/ajoelhe-se com carinho diante do altar e do Santíssimo. Ou então correrá o risco de passar uma boa temporada ajoelhado no milho, lá no Purgatório!

Fonte: O Catequista

COMENTANDO: estou sentindo a dor do puxão de orelha, e acho que muitos estão na mesma situação. Quando estamos na Igreja dificilmente as pessoas agem desta maneira, talvez por falta de informação, ou quem sabe seja preguiça mesmo ou uma grande falta de atenção.
Nós que somos agentes de pastoral (seja catequista ou agente de qualquer outra pastoral temos que nos policiar).



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